Para possibilitar a construção do DRD2 foi necessário primeiramente separar nos reservatórios, a água do rejeito, através do processo denominado desaguamento, que consiste na remoção dos efluentes do reservatórios com uso de conjuntos motobombas elétricas e a combustão e conjuntamente a este processo, com o apoio das escavadeiras anfíbias, criar valas e construir leira para prover condições de secagem do rejeito até atingir um grau que possibilite o acesso ao interior do reservatório com equipamentos convencionais, para escavar e transportar o rejeito para o DRD2. O lançamento de rejeito no DRD2 ocorre em camadas com espessura máxima compactada com o próprio trator esteira durante o espalhamento do material posteriormente com rolo compactador liso, sendo em seguida executados procedimentos para garantir o controle de qualidade estabelecido nas especificações.

O DRD2 foi concebido inicialmente para ser utilizado como depósito de rejeito drenado, dos rejeitos removidos dos reservatórios 2A e 1B. Entretanto, durante o desenvolvimento dos serviços, no mês de dezembro houve uma alteração do local de origem do material, para 2A e 1A. Posteriormente foi decidido também pela remoção dos rejeitos armazenados no reservatório 2B. Estes reservatórios integram um conjunto de quatro (04) reservatórios, denominados 1A, 2A, 1B e 2B, cuja função é a contenção e o armazenamento dos rejeitos gerados durante o processo de beneficiamento do minério.

O DRD2 está sendo construído no interior do complexo minero industrial da Niobras, localizado na zona rural do município de Ouvidor, região sudeste do estado de Goiás.

A fiscalização da execução dos serviços e o controle de qualidade da obra estão sendo realizados pela Geoengenharia Consultoria e Serviços Ltda. Para continuidade da construção da pilha foram realizadas as atividades rotineiras de lançamento, espalhamento, compactação, execução de ensaios de controle de qualidade e levantamentos topográficos e também realizado a regularização das praças de trabalho e dos taludes.